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METODOLOGIA DE ENSINO
METODOLOGIA DE ENSINO

                                                 

                                                   

 

                                                  Textos básicos: (PV 9-9; Rm 12-7)

                                                                         Prefácio      

 

Quero falar sobre esse assunto usando estes 2 textos bíblicos, acima mencionados para fundamentar com bastante solidez  a importância do ensino, mormente no campo bíblico e teológico que é o nosso foco principal. Haja vista que o ministério do ensino e a necessidade de se ensinar está bem explicito nas escrituras sagradas (Dt 6-4-9), sobretudo no cânon neo-testamentário (Lc 4-15; At 1-1; Rm 15-4 Ef 4-11; 2 Tm 3-14-17). Portanto se não houver ensino não haverá entendimento e como conseqüência também não teremos um povo preparado e apto para desenvolver a obra do Senhor ( PV 29-18; At 8-31; Ef 4-12-14 ). Ora o próprio Jesus o maior ensinador de todos os tempos usou métodos de ensinos práticos e objetivos. Como no caso das parábolas   (paratiqemnos Gr:) Cf- MT 13-24. Esse mesmo método  foi usado também pelo apóstolo Paulo em Tessalônica (At 17-3).

A palavra ensino e/ou ato, efeito de ensinar na sua etimologia tem origem no latim (insignare), que significa: Instrução, educação, preceito, doutrina, lição, experiência, etc... (PV 22-6).

                                                                      Introdução

A metodologia de ensino procura apresentar roteiros para diferentes situações didáticas, conforme a tendência/corrente pedagógica adotada pelo professor/instituição, de forma que o aluno se aproprie dos conhecimentos propostos e/ou apresente suas pesquisas e demais atividades pedagógicas.

A análise da prática pedagógica tem demonstrado que só serão possíveis mudanças significativas no ensino, à medida que o professor  tiver uma compreensão profunda da razão de ser da sua prática e uma clara  opção política acerca do seu ato pedagógico.

Embora muitos professores sintam que têm um papel importante na determinação de mudanças significativas no processo de ensino, frustam-se quando, na busca de alternativas, nem sempre conseguem bons resultados. Se na sua prática cotidiana o professor percebe que a metodologia adotada favorece apenas alguns alunos, em detrimento de outros ou da maioria, é preciso que ele compreenda e tenha claro o porquê disso, a que alunos este método favorece e porque os favorece. Sem essa compreensão, dificilmente conseguirá mudanças que levam a resultados significativos.

 

Vejamos alguns pontos chaves:

·  A necessidade de que o aluno tenha participação ativa no processo ensino-aprendizagem.

·     Critérios de escolha a ser considerado, conforme o quadro a seguir.

 

 

 

OBJETIVOS EDUCACIONAIS

 

 

 

EXPERIÊNCIA DIDÁTICA DO PROFESSOR


ESTRUTURA DO ASSUNTO E TIPO DE APRENDIZAGEM ENVOLVIDO

 

 

 

 

 

 

ETAPA NO PROCESSO DE ENSINO

 

 

CONTRIBUIÇÕES E LIMITAÇÕES DAS ATIVIDADES DE ENSINO

 

 

 

 

 

TEMPO DISPONÍVEL

 

ACEITAÇÃO E EXPERIÊNCIA DOS ALUNOS

 

 

 

 

 

 

 

FACILIDADES FÍSICAS

 

 

 

·         Cada atividade tem um potencial pedagógico diferente e limitações específicas.

·         Não se pode oferecer uma receita didática, mas apenas conceitos e tipologias.

 

Alguns dos importantes subsídios de escolha são:

·         O objetivo de ensino é o definidor dos critérios de seleção e organização dos métodos e técnicas.

·         A estrutura do assunto a ser ensinado determina o tipo de atividade.

·         As características próprias das atividades de ensino.

·         A etapa no processo de ensino determina o tipo de atividades mais indicado.

·         Tempo e as facilidades físicas disponíveis.

 

O aluno deve desenvolver as capacidades[1] de:

·         Observar

·         Analisar

·         Teorizar

·         Sintetizar

·         Aplicar e transferir o aprendido

As atividades metodológicas desenvolvidas devem ser combinadas, de forma simultânea ou seqüencial, oferecendo ao aluno a oportunidade de  perceber e analisar o assunto sob diversos ângulos.

É importante ressaltar que há diferenças no grau de liberdade de opção das técnicas a serem utilizados pelos professores. Havendo um maior controle no 1º e 2º ciclo e maior liberdade nos demais ciclos de ensino, por parte da coordenação pedagógica.

Nas condições objetivas de trabalho docente, falta tempo e espaço para refletir com seus colegas sobre a experiência pedagógica de cada um e o estudo de um instrumental teórico sistematizado que auxilie na compreensão da razão de ser dos problemas enfrentados. Pode-se notar, na variedade de técnicas de ensino, um ecletismo devido às diversas teorias pedagógicas que lhe deram origem.

Segundo VASCONCELLOS (1999, p. 147) de acordo com a teoria do conhecimento que fundamenta o trabalho do professor, considera como referência a concepção dialética de conhecimento, destacando a problematização como elemento nuclear na metodologia de trabalho em sala de aula. Se forem adequadamente captadas, as perguntas deverão provocar e direcionar de forma significativa e participativa, o processo de construção do conhecimento por parte do aluno, sendo também um elemento mobilizador para esta construção. Nesse sentido, ao preparar a aula, o professor já poderia destacar as possíveis perguntas e problemas desencadeadores para a reflexão dos alunos.

De acordo com VILARINHO (1985, p. 52) os métodos de ensino apresentam três modalidades básicas:

-          Métodos de ensino individualizado: a ênfase está na necessidade de se atender às diferenças individuais, como por exemplo: ritmo de trabalho, interesses, necessidades, aptidões, etc., predominando o estudo e a pesquisa, o contato entre os alunos é acidental.

-          Métodos de ensino socializado: o objetivo principal é o trabalho de grupo, com vistas à interação social e mental proveniente dessa modalidade de tarefa. A preocupação máxima  é a integração do educando ao meio social e a troca de experiências significativas em níveis cognitivos e afetivos.

-          Métodos de ensino sócio-individualizado: procura equilibrar a ação grupal e o esforço individual, no sentido de promover a adaptação[2] do ensino ao educando e o ajustamento deste ao meio social.

O quadro a seguir sugere a escolha das técnicas em função dos objetivos a atingir.

 

Modalidades Básicas

Técnicas

Aplicações

Individualizado

Estudo Dirigido

Estimular método de estudo e pensamento reflexivo.

Levar a autonomia intelectual.

Atender a recuperação de estudos.

Ensino por fichas

Revisão e enriquecimento de conteúdos

Instrução programada

Apresentação de informações em pequenas etapas e seqüência lógica.

Fornece recompensa imediata e reforço.

Permite que o aluno caminhe no seu ritmo próprio.

Ensino por módulos

Leva o estudante a responsabilidade no desempenho das tarefas propostas.

Propõe ao aluno os objetivos a serem atingidos e variadas atividades para alcançar esses objetivos.

Socializado

Discussão em pequenos grupos

Estudo de casos

Troca de idéias e opiniões face a face.

Resolução de problemas.

Busca de informações.

Tomada de decisões.

Discussão 66 ou Phillips 66

Revisão de assuntos.

Estímulo à ação.

Troca de idéias e conclusão

Painel

Definir pontos de acordo e desacordo.

Debate, consenso e atitudes  diferentes (assuntos polêmicos)

Painel Integrado

Troca de informações.

Integração total (das partes num todo).

Novas oportunidades de relacionamento.

Grupo de cochicho

Máximo de participação individual.

Troca de informações.

Funciona como meio de incentivação.

Facilita a reflexão.

Discussão dirigida

Solução conjunta de problemas.

Participação de todos os alunos.

Brainstorming

Criatividade (Idéias originais).

Participação total e livre.

Seminário

Estudo aprofundado de um tema.

Coleta de informações e experiências.

Pesquisa, conhecimento global do tema.

Reflexão crítica.

 

 

Modalidades Básicas

Técnicas

Aplicações

 

Socializado

Simpósio

Divisão de um assunto em partes para estudo.

Apresentação de idéias de modo fidedigno.

O grupo faz a conferência do que foi apresentado.

 

GVGO ou Grupo na Berlinda

Verbalização.

Objetividade na discussão de idéias.

Capacidade de análise e síntese.

 

Entrevista

Troca de informações.

Apresentação de fatos, opiniões e pronunciamentos importantes.

 

Diálogo

Intercomunicação direta.

Exploração, em detalhe, de diferentes pontos de vista.

 

Palestra

Exposição menos formal de idéias relevantes.

Sistematização do conteúdo.

Comunicação direta com o grupo.

Dramatização

Representação de situações da vida real.

Melhor rendimento e compreensão dos elementos.

Sócio-individualizado

Método de Projetos

Realiza algo de concreto.

Incentiva a resolução de problemas sugeridos pelos alunos.

Exige trabalho em grupo e atividades individuais.

Método de problemas

Desenvolve o pensamento reflexivo.

Desenvolve o pensamento científico.

Unidades didáticas

Compreensão do “todo” a ser estudado.

Incentivo ao aluno e a criatividade, flexibilidade nas atividades.

Permite organização do conteúdo aprendido.

Unidades de Experiências

Aplicação do conceitos teóricos na prática.

Permite ao aluno uma análise crítica e a reconstrução da experiência social.

Pesquisa como atividade discente

Desenvolve o gosto pelo estudo científico.

Leva o aluno a distinguir a pesquisa pura da aplicada.

Utiliza-se de diversas técnicas de coleta de dados.

Utiliza-se do método científico.

 

 

 

         

      Dialética Paulina

A Dialética Paulina é uma metodologia didática muito usada pelo apóstolo Paulo em suas epístolas. Sendo assim ao lermos ou estudarmos as mesmas devemos estar atentos para não nos esquecermos de levar em consideração esta tão importante regra para, só assim podermos interpretar os textos de maneira correta. Ou seja; esse método adotado por Paulo visa elucidar algumas questões complexas, ouvindo duas ou mais partes envolvidas no assunto, para depois dar um veredicto justo e com argumentos sólidos e insofismáveis. (Rm 9-6-33).

A teologia do escapismo

A teologia do escapismo é muito usada no meio evangélico, pelo menos em dois sentidos. O primeiro e mais comum é no que tange a questão do caráter  do cristão, sobretudo do líder ou obreiro. È comum no nosso meio alguém tecer um comentário a respeito de algum erro ou falha de um membro ou obreiro da igreja e no final dizer a seguinte frase: Temos que olhar pra Jesus. E o segundo é a respeito de assuntos,doutrinas e textos bíblicos que temos uma certa dificuldade pra elucidar, então até aqueles que são professores de escolas dominicais, ou teológicas orientam seus alunos a lerem o texto que está registrado em Deuteronômio 29-29.

Refutação

Quero refutar com muita certeza e solidez essa falácia que nada mais é do que uma saída pela tangente, que mostra o quanto o povo evangélico precisa urgente! , aprender as doutrinas fundamentais da Bíblia, para terem uma vida espiritual saudável e segura, visto que muitos estão morrendo espiritualmente por falta de conhecimento das escrituras sagradas (Os 4-6; MT 22-29 ; 2 Co 4-10-11).

Considerações Finais

Quero finalizar este simples estudo, dizendo que; o nosso objetivo é de trazer uma reflexão sobre esse assunto tão importante e vital para a vida da igreja. Mormente nos dias hodiernos, pela tão grande avalanche de falsas doutrinas que tem sido despejada sobre a humanidade. Por isso é imprescindível que tenhamos um povo ensinado, equipado, e arregimentado para responder com mansidão a respeito da nossa esperança. (1 Pe 3-15-16).

A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade. Amém! (Ef 6-24).

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

1.    ANTUNES, Celso. Jogos para estimulação das múltiplas inteligências.  Petrópolis: Vozes, 2000.

2.    BORDENAVE, Juan Díaz; PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de Ensino-Aprendizagem. Petrópoliz: Vozes, 1989.

3.    MARTINS, Pura Lúcia Oliver. Didática Teórica e Didática Prática: para além do confronto. São Paulo: Loyola, 1989.

4.    MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2001.

5.    NÉRICI, Imídeo Giuseppe. Metodologia do Ensino: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1981.

6.    RAMOS, Cosete. Sala de aula de qualidade total. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed., 1995.

7.    VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico. São Paulo: Libertad, 1999.

8.      VILARINHO, Lúcia Regina Goulart. Didática: Temas Selecionados. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1985.

 

 

 

 

O autor: Pastor Mauro Roberto Alves é: Ministro do evangelho, Presidente da Assembleia de Deus Ministério Apologético em Colina-SP, Teólogo,  Conferencista, Articulista  e professor  nas disciplinas de: Escatologia, Religiões e Seitas, Soteriologia, Teologia Sistemática, Síntese do Antigo e Novo Testamento, Antropologia bíblica e Pneumatologia. Contato: (xx17) 9177-9227. Email: pastormauro- escatologia@hotmail.com